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14/05/2010

Motivo de oração

Polônia

Publicado em 01/03/2010

Se o simples fato de mencionarmos um país como destaque na seção País da Semana não deixa de ser uma tarefa delicada e desafiadora por todo o seu contexto, acima de tudo espiritual, e o que ele representa em termos de missões e evangelização, imagine então, destacar esse mesmo país agora pela ótica de quem nele está como missionário! Cleres e Jane Pacheco, casados, estão na Polônia desde 2002, como missionários. Na ocasião da vinda do casal ao Brasil, no último domingo, 21/02, eles nos receberam prontamente para relatar suas impressões acerca do país, e sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido. Não deixe de ler. Não deixe de orar.

“Pisamos o solo da Polônia exatamente no dia 16 de agosto de 2002, na cidade de Bialistoque, nordeste do país, um pastor brasileiro estava à nossa espera para nos ajudar. Foi um momento de alegria e satisfação pelo fato de o chamado estar sendo cumprido em nossa vida. Em relação ao povo polonês podemos dizer que é um povo muito ferido por tudo que já aconteceu e vem acontecendo no país. Temos visto que para ganharmos a confiança e o coração dos poloneses, precisamos ter um coração de servo. E pela graça de Deus, hoje eles nos veem como parte de seu povo, como ‘poloneses’ decoração. Quanto aos desafios enfrentados, o primeiro deles foi o próprio clima. O inverno no país é muito rigoroso. Chegamos a pegar uma temperatura de 35 graus abaixo de zero. Além disso, os desafios de adaptação à cultura e os espirituais. Ainda que a liberdade religiosa seja uma garantia pela Constituição, na prática, há uma considerável intolerância contra quem se converte, pois essa conversão é vista como traição à tradição religiosa do país. Há quem considere os cristãos evangélicos como ‘filhos do diabo’ por causa disso. O trabalho de evangelização chega a ser moroso, lento, devido ao próprio clima e contexto espiritual vigente. Assim, em termos de conversões, não chegam a ser em massa. Mas Deus tem operado. Os frutos de uma semeadura que há muito vem acontecendo são inegáveis. Há todo um trabalho com crianças e adolescentes com os Kids Club, com os jovens e as mulheres, muitos deles inclusive já convertidos e sendo discipulados. Hoje há 70 famílias que estão sob nossa responsabilidade, cerca de 220 pessoas assistidas. Por meio do relacionamento e convívio com essas famílias, Deus tem aberto as portas. E cremos que num futuro bem próximo, essa cortina de tradição vai cair, a ponto de todo o povo, a nação, ver e experimentar o amor de Deus, glorificando o nome de Jesus. Cremos nessa vitória. Orem conosco para que Deus visite os corações muitas vezes frios e apáticos para com Ele, para que eles se abram para o Senhor. Que Deus derrame o mover do seu Espírito Santo sobre todos. E que Deus continue nos sustentando”.

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