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19/08/2010

Sem Viajar na Maionese

“E aí véi? Colé? Tudo em cima? Pô! Pirô o cabeção! Tipo assim! É o bicho! Irado mano! Muito doido! Vamo vê as parada! O qué que rola! Falô! Saca? Lindo na parada! Num rola! Só na manha! Fi! Pode creuza! Cê fraga! Quemô o filme! Colé cara! Nó, cê tá zuano! Vô bate um gancho! Quis idéa, mano! As mina ali! Trocá umas idéa! Que paia!!!!!!”



Como foram colocadas neste texto, as gírias surgem, se espalham, viram linguagens comuns, somem ou ressurgem. É difícil, por exemplo, para um jovem estudante que está na fase da sua adolescência, não usar algumas palavras desse tipo. É complicado até para os pais aceitarem ou enxergarem como normal.

Às vezes as pessoas brincam com essas palavras e nem imaginam que algumas podem trazer maldições para sua vida: “E aí, bicho!” Mas que bicho é esse? “Seu animal!” Lembre-se: você é um ser criado a imagem e semelhança de Deus.

Ao nos convertemos, um dos primeiros sinais de mudança na nossa vida está na fala. Imagine um pastor conversando com alguém e dizendo palavrões, gírias e expressões o tempo todo. Para quem gosta será normal, mas outras pessoas desconfiarão de sua conversão e de seu ministério. Há determinados crentes que usam uma linguagem tão pesada que não conseguimos identificá-los como parte do corpo de Cristo. Existe uma marca registrada em nós, que é a semelhança com o nosso Deus. Por isso devemos vigiar no que falamos.

Em certas ocasiões, até sem querer, pronunciamos alguns vocábulos. Ou, então, precisamos adequar a nossa fala dependendo do grupo de pessoas que estamos lidando. Por exemplo, com um grupo de roqueiros não vamos ficar pregando para eles com palavras difíceis, pois eles não irão assimilar o que estamos querendo transmitir. Com os meninos de rua é a mesma coisa, eles falam muitas gírias. Para que eles entendam o evangelho, nosso linguajar terá que ser adequado de uma forma que eles compreendam.

Paulo em Tito 2:7, diz: “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo legalidade nenhuma que dizer a nosso respeito.” No livro de Tiago, capítulo 3, verso 10 encontramos: “De uma só boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim.”

Que através deste artigo você possa ser despertado a compreender o propósito do Senhor para sua vida. Somos povo exclusivo de Deus. Somos sal da terra e luz do mundo. Precisamos mostrar nossa diferença e não nos igualar ao mundanismo. Não há como impedir o avanço dessas expressões. Cabe a cada um de nós, então, refletir, discernir e procurar evitar pronunciá-las, principalmente quando as mesmas vêm até de novelas e emissoras de televisão que não professam o nome do Senhor.

Obs.: Que algo fique bem claro, dependendo do estado, lugar ou país, algumas expressões e gírias não são consideradas como tal. Para algumas culturas, o que é gíria para nós, para eles é normal pronunciar.

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